7.6.09

Ontem tive um colapso nervoso no meu trabalho, ou seja, ontem foi a minha vez. Ataques de pânico, gritos e desmaios são fatos cotidianos lá, acontecem quase todos os dias. Daí fui levada às pressas para o pronto-socorro e resultado: três dias lindos de descanso sob atestado médico. Do nada minha pressão baixou, minhas mãos começaram a adormecer, meu rosto também começou a formigar, e o desespero tomou conta. Comecei a gritar e a chorar copiosamente na central quando vi meu amigo levantando para pedir socorro. Daí apareceram duas pessoas do meu lado pedindo para que me acalmasse e perguntando se eu conseguia andar. Fiquei bem confusa porém fiz que sim e com muita dificuldade comecei a andar apoiada nessas duas pessoas que logo identifiquei serem dois supervisores, e os mesmos me conduziram até um sofá fora da central que tem lá no prédio. Daí o percurso até o hospital foi uma longa jornada, então deixa pra lá.

Com todo esse sufoco eu entendi melhor algumas coisas. Primeiro que eu preciso sair de lá urgente, e segundo, eu já sabia que é com quase ninguém que se pode contar nesse mundo, mas ontem eu percebi que esse "quase ninguém", é bem menos. Hoje, depois de ter dormido mais tranquila, é como se o que aconteceu ontem não passasse de um pesadelo. E fora esse probleminha, está tudo bem. Agora eu só não sei se conseguirei voltar àquele lugar sem me lembrar do que aconteceu e se conseguirei trabalhar lá sem ter medo de que volte a acontecer, porque meow, só eu sei o que eu passei.

The Doors - Riders on the storm.

P.s: Ufa! Horário arrumado.

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