Ontem me fiz essa pergunta. E ontem, sim, ontem foi um daqueles dias em que tudo na sua cabeça roda, sabe? E enquanto tudo rodava, começou a vir um monte de pensamentos em minha direção como se me perseguissem. E eu sem saber o que fazer com aquilo já que não conseguia nem correr, perdi de vez minhas forças e foi quando percebi que começava a perder meus sentidos; raios de luzes passavam como se me ordenassem cair, e eu sem ter controle dos meus movimentos comecei a seguí-los. O frio me cortava como lâmina e eu também já não ouvia quando senti uma mão me segurar. Nem o desespero de deixar a vida já me preocupava uma vez que não tinha forças e nem controle de nada. Daí essa mão que me segurou também me ajudou a me recuperar. E a pessoa dona dessa mão é simplesmente a pessoa que eu mais amo no mundo e talvez seja a única mão a qual eu tenho certeza que posso segurar toda vez em que eu precisar subir quando cair, ou até mesmo para evitar uma queda.
E pra que mesmo eu vivo? O que resta acontecer? Essas perguntas martelam minha cabeça todos os dias. Eu queria saber o que estou fazendo e para onde eu quero ir, porque do contrário, não faz muito sentido estar aqui. Mas é tudo tão confuso, e por mais que eu já tenha adquirido idade para ser uma pessoa adulta-que-sabe-tudo, na minha cabeça está tudo tão bagunçado que me sinto com 13 anos naquela fase de transição perturbadora da infância para a adolescência.
E eu preciso parar com essa mania suicida que tenho de me colocar em situações em que só me fazem morrer. Eu tenho que começar a procurar e aceitar somente o que é melhor pra mim, e não essas coisas que dão pra suprir de maneira bem precária alguma necessidade e mais nada, porque isso não basta. Não quero mais ir para aquele lugar morrer um pouco dia após dia e nem essas doses efêmeras de alegria. Eu quero a felicidade mais perto de mim e fazer diariamente algo que me dê no mínimo vontade de ir para fazer.
Uma coisa eu sei que quero: achar o sentido de estar aqui e fazer aquilo que me foi proposto fazer antes de chegar. Ficar andando pra lá e pra cá tentando isso e aquilo certamente não me agrada. E outra: eu quero uma vida bem diferente dessa que levo agora. E pra ser sincera, se não for assim, pra mim, viver aqui nem me serve muito.
Radiohead - Exit music (for a film)
E pra que mesmo eu vivo? O que resta acontecer? Essas perguntas martelam minha cabeça todos os dias. Eu queria saber o que estou fazendo e para onde eu quero ir, porque do contrário, não faz muito sentido estar aqui. Mas é tudo tão confuso, e por mais que eu já tenha adquirido idade para ser uma pessoa adulta-que-sabe-tudo, na minha cabeça está tudo tão bagunçado que me sinto com 13 anos naquela fase de transição perturbadora da infância para a adolescência.
E eu preciso parar com essa mania suicida que tenho de me colocar em situações em que só me fazem morrer. Eu tenho que começar a procurar e aceitar somente o que é melhor pra mim, e não essas coisas que dão pra suprir de maneira bem precária alguma necessidade e mais nada, porque isso não basta. Não quero mais ir para aquele lugar morrer um pouco dia após dia e nem essas doses efêmeras de alegria. Eu quero a felicidade mais perto de mim e fazer diariamente algo que me dê no mínimo vontade de ir para fazer.
Uma coisa eu sei que quero: achar o sentido de estar aqui e fazer aquilo que me foi proposto fazer antes de chegar. Ficar andando pra lá e pra cá tentando isso e aquilo certamente não me agrada. E outra: eu quero uma vida bem diferente dessa que levo agora. E pra ser sincera, se não for assim, pra mim, viver aqui nem me serve muito.
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