1) "Amanhã eu lavo a louça. Deixa isso aí, vai descansar que eu lavo amanhã."
Ele nunca lava. Ele fala exatamente dessa maneira e eu, boba demais, dou corda. Pouco tempo depois, sabendo que ele não vai lavar - e não é sempre que ele oferece essa "ajuda" - eu vou lá e lavo, claro, irritadíssima. Daí ele vai lá, na maior cara-de-pau do mundo (apoiando a mão sobre o vão da porta) e pergunta: O que foi amor? Por que você tá brava? Hahaha, nessa hora dá vontade enforcá-lo. Mas como sempre, depois passa.
2) Deixar os sapatos na entrada da casa ou na sala.
Geralmente ele deixa no quarto, ou melhor, no meio do quarto, ou na sala, no meio dela. Parece que é de propósito, para que quando me cansar de tropeçar neles, eu bufando de raiva pegue e coloque no lugar, porque como ele já aprendeu, a raiva "depois passa" e volta tudo ao normal.
3) Usar as portas como cabides.
Na verdade não é exatamente as portas, mas sim as cadeiras. Quando ele não encontra cadeiras pelo caminho, ele joga a roupa dentro do armário amassada, de qualquer jeito, quando não deixa jogada no chão mesmo. Isso me irrita bastante, porque depois quando ele quer vestir a roupa de novo, ele reclama que está amassada (ou suja), como um pedido de "passa pra mim"? Mas eu já aprendi a observá-lo e quando eu o pego fazendo isso, eu já peço para que coloque no cabide. Ele faz resmungando, mas faz. Quando ele deixa de qualquer jeito sem que eu veja, eu vou lá e guardo, sem problemas.
4) Deixar tudo sobre os móveis ignorando a existência de armários ou gavetas.
Ele domina bem a arte de bagunçar sozinho a casa inteira, essa é uma de suas incríveis habilidades. Tudo que ele compra ou que ele pega de um lugar coloca onde acha espaço. E as tantas gavetas ou armários que possuem na casa, os lugares próprios de se guardar objetos, ficam vazios, até que eu organize e os encha, é claro.
5) Nunca colocar objetos de volta ao lugar.
Relacionado ao item acima, ele não volta nada pro lugar onde pegou, mesmo sabendo que isso é uma das coisas que mais me irrita.
E mesmo sendo assim tão bagunceiro - e que homem não é? - ele é um ótimo namorado. Não sou muito boa com declarações, mas o amo muito. E ele só faz essas coisas porque sabe que apesar de ficar muito irritada, meu amor por ele não diminuirá nem um centímetro. E se ele ler isso aqui, ele é que vai ficar irritado comigo, hahaha.
O objetivo do texto é mostrar que todos possuem defeitos, e que o desafio que nos é lançado é aprender, diariamente, a conviver com tais defeitos colocando sempre a frente dessas situações o amor existente de um pelo outro. Fazendo dessa maneira, qualquer problema fica bem pequeno diante desse sentimento, quando o mesmo realmente existe.
E feliz dia dos namorados para todas as pessoas que assim como eu, se irritam com os hábitos de seu companheiro (a) e ainda não deixam de amá-lo (a) por saberem que o amor é muito maior do que essas bobagens cotidianas. Fica a dica.
2 comentários:
Em todos esses, eu só entro no item "4", e mesmo assim, por conta das limitações do meu armário. Olha, acho que sou um cara razoavelmente organizado!
Bom, o mais importante é como você falou, lidar com as diferenças, e aceitar os defeitos alheios, para que os outros aceitem os teus. Afinal todos tem defeitos, e aceitação é o básico da convivência.
Feliz dia dos namorados para vocês.
É Carlos, acho então que a Roberta nesse quesito (e em outros que são desconhecidos por mim) tirou a sorte grande. rs Os homens em sua grande maioria são exatamente assim. E olha que aqui eu listei alguns dos hábitos citados na reportagem.
=)
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