O que era de se esperar num blog de alguém que é fã de Radiohead depois do lançamento de um álbum da banda senão um post sobre o mesmo álbum? Então, esse é o assunto do fim-de-semana, uma vez que o álbum, que era para ser lançado dia 19/02 (sábado) foi adiantado para o dia 18 (sexta-feira). No mundo nesses últimos dois dias se falou muito sobre tal lançamento. Li críticas de jornalistas a respeito que certamente não sabem coisa alguma sobre a banda ou no mínimo devem ter ouvido somente os dois últimos álbuns uma única vez para falar tanta asneira. Radiohead não tem como principal objetivo agradar, será que ainda ninguém percebeu? O lance deles, e principalmente do nada simpático Thom Yorke, é experimentar. E esse álbum se fôssemos resumir, seria classificado como um experimento, e não osbstante, uma sequência da linha de Idioteque, música do álbum Kid A, lançado no ano de 2000.
De lá pra cá todos os álbuns da banda tem mais de eletrônico e cada vez mais. E no The King Of Limbs me pareceu que Thom Yorke andou ouvindo alguma coisa no Brasil, e isso pode ser percebido na música Little By Little. E também pode ser só algo da minha imaginação. Mas é que as batidas lembram um pouco aquele forró nordestino, o tal pé-de-serra. Será que eu fiquei louca? Rs. Brincadeiras à parte, não achei algo do tipo "mais do mesmo" como citaram por aí, e é óbvio que tem as músicas ao estilo sombrio Radiohead de ser que pode ser conferido em Codex e Give Up The Ghost. Em todos os álbuns tem uma novidade quanto ao ritmo das batidas, mas ainda bem que as coisas não mudam completamente, porque senão Radiohead perderia sua identidade, e com ela, seus fãs.
Sobre o hit Lotus Flower: o que mais dizer dessa música além de que ela é perfeita? Ah, sim, que ela me deu arrepio na primeira vez que ouvi. E sobre o videoclipe: impressionante. Apesar de uma timidez aparente, ele mostra bastante desenvoltura. Quanto ao polêmico rebolado e quanto à aparência física não muito satisfatória para a maioria, quando é também que vão perceber que Thom Yorke pouco se importa com o que pensam dele? Isso é muito evidente em tudo que ele faz. Não se lembram de No Surprises, em que o seu rosto fica ali, exposto, com todas as "imperfeições" para quem quiser apreciar ou depreciar? Então fica a dica: Thom Yorke não se preocupa com o que dizem de seu rebolado.
Eu gostei muito do novo álbum, assim como gosto de todos os anteriores. E enquanto Radiohead existir, enquanto houver identidade, eu gostarei de tudo que for feito pela banda. Para finalizar o post, deixarei o clipe para conferirem (quem ainda não viu e ficou com uma certa curiosidade) Thom Yorke em sua mais inédita performance.
Nenhum comentário:
Postar um comentário